Mutuárias contempladas no sorteio ocuparam a área (Foto: Redes Sociais)
Mutuárias contempladas no sorteio ocuparam a área (Foto: Redes Sociais)

O juiz federal Caio Cezar Maia de Oliveira negou pedido formulado pela Associação dos Produtores Rurais do Município de AssisAPRUMAR– para expulsar, ‘se necessário com uso de força policial’, as famílias acampadas no terreno adquirido pela entidade para a construção de 239 residências do Programa Minha Casa, Minha Vida.

Diante das informações de que, nos últimos cinco anos, a área foi usada para lavoura, a Justiça Federal quer saber se não houve desvio de finalidade do imóvel adquirido para moradia.

A entidade, dirigida por Luiza Pereira Nunes e Pedro de Fauto Andrade, o ‘Pingo d’Água’, será intimada pela Justiça Federal para prestar esclarecimentos sobre o plantio, numa audiência de mediação.

A ocupação da área teve início por um grupo de mutuários teve início no dia 25 de fevereiro de 2023.

Na manhã do último dia 27 de março, teve início a colheita da soja plantada na área financiada perla Caixa Econômica federal para construção de 239 casas do Residencial Aprumar.

Mutuárias contempladas no sorteio ocuparam a área (Foto: Redes Sociais)
Mutuárias contempladas no sorteio ocuparam a área (Foto: Redes Sociais)

ÁREA 

A área onde já deveriam estar morando 239 famílias sorteadas no Residencial APRUMAR, do programa Minha Casa, Minha Vida está situada no perímetro urbano do município de Assis e  mede 4,8042 alqueires ou 11,626164 hectares.

O sorteio ocorreu em 28 de maio de 2017, num grande evento no ginásio de esportes Jairão, que contou com a presença do prefeito e ex-presidente da APRUMAR, José Aparecido Fernandes, do PDT. Depois de seis anos, sem início das construções, algumas famílias decidiram ocupar a área para pressionar as autoridades a darem início ao empreendimento residencial.

*Jornal da Segunda

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