Juiz e promotor eleitoral acompanham auditoria de urnas em Cândido Mota
Juiz e promotor eleitoral acompanham auditoria de urnas em Cândido Mota

Teve início no dia 22 de setembro, na sede do Cartório Eleitoral de Cândido Mota, a cerimônia de carga e lacração das urnas eletrônicas, que terminou nesta terça-feira, dia 27, com auditoria dos aparelhos que serão utilizados no município, no primeiro turno das eleições.

Participaram da cerimônia, fiscais de partidos políticos, presidente da OAB Valmir Sachetti, servidores da Justiça Eleitoral, o promotor eleitoral Rogério Pinheiro Pagani, o juiz eleitoral André Figueredo Saullo, e o juiz eleitoral auxiliar Bruno Cesar Giovanini Garcia, representando o Ministério Público, além da imprensa. Todas as urnas estavam em perfeito estado de funcionamento.

A auditoria realizada pela Justiça Eleitoral é feita por amostragem, em no mínimo 3% e no máximo 6% das urnas de cada zona eleitoral. Os presentes escolheram aleatoriamente, entre as urnas de votação, quatro urnas. Puderam conferir todos os dados de candidatos, visualizarem as fotos e simularam uma votação. As entidades fiscalizadoras verificaram a integridade (resumos digitais dos programas) e autenticidade (assinaturas digitais) dos sistemas eleitorais instalados nas urnas e puderam constatar a transparência e confiabilidade do processo.

“São verificadas as assinaturas, dados e resumos digitais Hash dos programas instalados nas urnas. Hash é o cálculo matemático digital, ele é publicado no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É obrigatória a utilização do programa Verificação Pré/Pós Eleição (VPP). Há também o Avpart, programa verificador de assinatura digital do TSE”, resumiu a chefe do Cartório Eleitoral de Cândido Mota, Fernanda Valéria S. Ortiz Baldo.

Preparação das Urnas

A Cerimônia de Carga, Lacração e Auditoria das Urnas é pública, e consiste na implantação das mídias contendo os dados dos candidatos, partidos políticos, eleitores, municípios, locais de votação e seções eleitorais nas urnas eletrônicas, e na lacração de todas essas urnas com lacres produzidos pela Casa da Moeda e assinados pelo juiz eleitoral. Esses lacres não podem ser retirados, pois a mínima tentativa de violação os torna visivelmente inválidos.

Foram lacradas 86 urnas, entre as disponíveis para votação e as urnas de contingência. Também foram lacradas 11 urnas de lona que ficam disponíveis em todas as eleições.

“Todos os procedimentos são obrigatórios para demonstrar a segurança, confiabilidade, transparência e seriedade do processo eleitoral”, finalizou Fernanda Baldo.

*O Diário do Vale

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