Marreta utilizada para matar cadela em Marília (SP), segundo ONG — Foto: ONG Spaddes/Divulgação
Marreta utilizada para matar cadela em Marília (SP), segundo ONG — Foto: ONG Spaddes/Divulgação

A Organização Não Governamental (ONG) Sociedade Protetora dos Animais (Spaddes), de Marília (SP), registrou um boletim de ocorrência contra um morador do bairro Argollo Ferrão, na zona norte, suspeito de crime de zoofilia e de matar uma cadela a marretadas.

O registro na Central de Polícia Judiciária (CPJ) foi feito na manhã desta quarta-feira, dia 29 de março, mas no documento consta que o abuso contra o animal, de seis meses e raça indefinida, foi cometido no domingo, dia 26.

Conforme o relato da ONG, após coleta de depoimentos de testemunhas no local, o animal sofreu sérios ferimentos durante o ato sexual e, no dia seguinte, foi abatido com golpes de marreta pelo suspeito.

Consta ainda no boletim de ocorrência que a cadela chegou a ser enterrada no quintal do imóvel. Um representante da ONG, no entanto, afirma que os restos mortais foram removidos posteriormente.

“Tendo em vista que referida infração penal deixou vestígios, a equipe da perícia técnica foi acionada para análise”, informou a Polícia Civil, que investiga o caso registrado como crime ambiental relacionado a “praticar ato de abuso a animais”.

O caso chegou ao conhecimento da ONG após informações prestadas pela própria companheira do suspeito. A mulher, que era tutora da cadela, também disse que ele mantém vídeos de zoofilia e já o havia flagrado abusando sexualmente do animal diversas vezes.

Em vídeo gravado pela entidade o suspeito confessa que matou a cadela, mas argumenta que fez isso para aliviar o sofrimento dela. As imagens não foram divulgadas.

Cadela foi enterrada em quintal e removida posteriormente, segundo ONG Spaddes — Foto: ONG Spaddes/Divulgação
Cadela foi enterrada em quintal e removida posteriormente, segundo ONG Spaddes — Foto: ONG Spaddes/Divulgação

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