Morador de Ourinhos aparece em vídeo pedindo para gravá-lo enquanto destrói vidraça do STF — Foto: Arquivo pessoal
Morador de Ourinhos aparece em vídeo pedindo para gravá-lo enquanto destrói vidraça do STF — Foto: Arquivo pessoal

A Polícia Federal (PF) cumpriu dois mandados, de prisão preventiva e de busca e apreensão, contra Nelson Eufrosino, morador de Ourinhos (SP), nesta terça-feira, dia 18 de abril, pela 10ª fase da Operação Lesa Pátria. Ele foi levado para a delegacia da corporação em Marília (SP).

Nelson foi gravado destruindo uma das vidraças do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), no dia 8 de janeiro deste ano, e seu nome já constava em lista da Advocacia Geral da União (AGU) para ressarcimento dos danos estimados em R$ 20,7 milhões. Ele foi alvo de pedido de bloqueio de bens.

O morador de Ourinhos, de 65 anos, é conhecido na cidade por ser dono de um trailer de lanche. Antes disso, ele trabalhou em uma agência bancária, conforme confirmou uma fonte ligada à família.

No dia 8 de janeiro, o Congresso Nacional e o STF foram invadidos, causando dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos daquelas instituições.

A operação, em sua 10ª fase, tem o objetivo de identificar pessoas envolvidas nos atos golpistas registrados na capital federal.

Ao todo estão sendo cumpridos 16 mandados de prisão preventiva e 22 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo em Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal.

Lesa Pátria

Segundo a PF, em relação à Operação Lesa Pátria, “os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”.

A Operação Lesa Pátria, de acordo com a corporação, “segue em curso, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas”.

Quem tiver informações sobre a identificação de pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os fatos ocorridos em 8 de janeiro em Brasília entrar em contato por meio do e-mail [email protected].

*Com informações do g1

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