Vídeo mostra momento de discussão em sala de aula de Assis (SP) — Foto: Reprodução
Vídeo mostra momento de discussão em sala de aula de Assis (SP) — Foto: Reprodução

Um vídeo que circula pelas redes sociais e mostra uma discussão entre um aluno e um professor dentro de uma sala de aula da Escola Estadual Carlos Alberto de Oliveira, em Assis (SP), viralizou esta semana. O caso ocorreu na segunda-feira, dia 10 de abril.

Nas imagens, o estudante aponta o dedo repetidas vezes para o docente e tenta derrubá-lo da cadeira. Enquanto a discussão acontece, outros alunos assistem à cena sem intervir.

Ao longo do debate, o professor sugere que ambos conversem fora da unidade escolar. “Lá fora, a hora que eu sair, você chama eu”, diz o docente. O aluno responde: “Vamos lá agora?”

O vídeo dura cerca de dois minutos. Em dado momento, o estudante joga e chuta a mesa do professor no chão. Logo depois, uma funcionária intervém e pede para que o aluno saia da sala.

Ao g1, a Secretaria da Educação disse que “assim que soube do ocorrido, a direção mediou o conflito em uma reunião com o estudante, seus responsáveis e o professor”. Informou ainda que “será oferecido ao professor e ao estudante, se autorizado pelos responsáveis, o atendimento profissional pelo programa Psicólogos na Educação”.

Segundo a pasta, o aluno seguirá com aulas remotas até o fim desta semana. A secretaria não soube informar o motivo da discussão.

“A unidade realizou ações educativas sobre o assunto com os estudantes, professores, equipe gestora e o programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (CONVIVA). As aulas continuam normalmente”, disse.

Em nota, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) disse se solidarizar junto ao professor envolvido no episódio.

“Uma afronta, um desrespeito e uma atitude insustentável de ser vista. A atitude do professor foi impecável, não reagiu e se portou como esperado, lúcido. Está difícil dentro da sala de aula, a sociedade precisa ter ciência da situação, os professores estão sendo massacrados, estamos juntos nesta situação”, diz o texto.

g1 tentou entrar em contato com o docente, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.

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