Impressões digitais podem servir como identificação da vítima
Impressões digitais podem servir como identificação da vítima

Na manhã deste sábado, dia 14 de outubro, um irmão reconheceu o corpo da vítima de um trágico atropelamento ocorrido na noite de terça-feira, dia 10 de outubro, na rua Platina, próximo à Rua José Giorge, em Assis (SP). As informações são do Jornal da Segunda.

A vítima, que sofreu ferimentos graves, foi inicialmente socorrida e encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, posteriormente, transferida para o Hospital Regional. Infelizmente, devido a um traumatismo craniano, ela veio a óbito na manhã de sexta-feira, dia 13 de outubro.

O reconhecimento do corpo foi feito por um irmão, no entanto, uma complexidade adicional surgiu, uma vez que ambos os irmãos foram adotados por famílias diferentes. O irmão que reconheceu o corpo não conseguiu fornecer o sobrenome da vítima, mas acredita que ela tinha cerca de 63 anos. Ele identificou a vítima como Ismael, que, segundo ele, havia vivido nas ruas nos últimos anos e não tinha residência fixa.

Documento necessário

O processo de liberação do corpo para o velório e sepultamento, no entanto, requer um documento de identidade da vítima e a comparação com as impressões digitais colhidas. Amostras das digitais foram coletadas, e um sistema da Polícia Civil pode facilitar a identificação. No entanto, essa identificação depende de a vítima ter feito algum documento nos últimos 20 anos, o que pode ser improvável.

O irmão e outras pessoas amigas da família dirigiram-se ao Plantão Policial para confirmar o reconhecimento da vítima e tentar localizar algum documento de Ismael ou alguém que saiba o seu nome completo para auxiliar na identificação.

Um médico legista explicou que a maneira mais simples de reconhecer um corpo no Instituto Médico Legal (IML) é a necropapiloscopia, em que a impressão digital do cadáver é comparada com registros civis. Outras formas incluem o uso do prontuário odontológico e o exame de DNA.

Enquanto a identidade da vítima não for confirmada, o corpo permanecerá em uma câmara fria do Instituto Médico Legal de Assis, aguardando liberação para o velório e sepultamento.

Instituto Médico Legal de Assis (Foto: Google Maps)
Instituto Médico Legal de Assis (Foto: Google Maps)

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