Cantora brasileira condenada por tráfico de drogas espera extradição nos EUA — Foto: Facebook/Reprodução
Cantora brasileira condenada por tráfico de drogas espera extradição nos EUA — Foto: Facebook/Reprodução

Uma cantora brasileira, de 35 anos, foi presa por agentes do grupo de Operações de Execução e Remoção (ERO, sigla em inglês) na cidade americana de Medford, em Massachusetts, no último dia 26 de julho. A artista chegou a ter o nome inserido na lista de procurados da Interpol.

Reisla Regina Silva da Vitória foi condenada a cinco anos e dez meses de prisão por tráfico de drogas, pela 3ª Vara Criminal e da Infância e Juventude de Assis (SP), em fevereiro de 2022.

A prisão de Reisla aconteceu após agentes da ERO terem sido notificados de que ela era uma “fugitiva estrangeira”. Em dezembro do ano passado, a Justiça brasileira expediu mandado de prisão contra a acusada e, no dia 18 de julho, as autoridades notificaram o ERO Boston de que ela estava em Massachusetts.

A cantora vivia nos EUA desde março de 2020, quando entrou legalmente no país com visto de turista, enquanto aguardava recurso em segunda instância da Justiça brasileira. Ela foi autorizada a permanecer até setembro daquele ano.

Mesmo depois de expirar o prazo do visto como visitante, Reisla permaneceu nos EUA e mantinha uma rotina de apresentações musicais no país. Segundo a polícia americana, não há registro dela saindo ou entrando novamente no país.

Após a prisão, os policiais americanos transportaram a brasileira para o escritório do ERO em Burlington, no estado de Vermont, onde ela foi registrada, processada, emitida e intimada com documentos de cobrança. Ela permanecerá sob custódia enquanto aguarda extradição.

Segundo a polícia americana, os cidadãos ilegais colocados em processo de extradição recebem seu devido processo legal de juízes federais de imigração nos tribunais de imigração, que são administrados pelo Escritório Executivo de Revisão de Imigração do Departamento de Justiça.

Ao g1, o advogado de Reisla, Isaac de Moura Florêncio, afirmou que sua cliente tem uma audiência marcada para o dia 10 de agosto na Justiça americana e a expectativa é de que, na ocasião, seja agendada a data da extradição.

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